terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Refugiad@s chechen@s pres@s no aeroporto da França


No final de dezembro de 2007 um grande grupo de refugiad@s chechen@s chegou no aeroporto Roissy (França) procurando pelo asilo. Segundo uma organização de direitos humanos ANAFE as pessoas estão sendo tratadas com brutalidade e total desrespeito. El@s são proibid@s de deixarem a área de transição, dormem nos bancos de metal, o acesso aos telefones é muito restrito e não há assistência médica, nem serviço de tradução. As mulheres e as crianças foram transferidas para os espaços com as camas, mas a comunicação entre os membros de famílias foi interrompida. Assim, as pessoas que procuram refúgio não conseguem expressar as causas de sua vinda para a França.

No começo de janeiro de 2008 as solicitaçôes de exílio foram negadas, em sua maioria. Agora estas pessoas correm risco de serem deportadas pelo governo francês.

http://hns-info.net/article.php3?id_article=13057

http://www.millebabords.org/spip.php?article7474

Propomos pressionar os governos da U.E. para que não haja deportação!

2 comentários:

chilopsis disse...

Hoje dia 23 de Fevereiro é o Dia Mundial da Chechénia, o dia em que em 1944 Estaline ordenou a deportação para Sibéria e Ásia Central da inteira população de Chechénia e Inguchétia. Mais de 500.000 homens, mulheres e crianças morreram ou durante a deportação ou ao serem massacrados pelas tropas soviéticas.

A população que sobreviveu teve que enfrentar fome e doença nos terríveis invernos siberianos. Chechénia foi simplesmente removida dos mapas e registos soviéticos. Os povos de Chechénia e Inguchétia só poderam regressar às suas terras nativas em 1957, após à morte de Estaline. Somente metade da população destes territórios sobreviveu às deportações de Estalina.

Hoje os chechenos enfrentam uma nova tragédia. Em 1994 as tropas russas entraram na Chechénia para combater o movimento independista checheno. Apesar dos acordos de paz e eleições democráticas de 1997, o presidente Putin ordenou uma nova invasão da Chechénia em 1999.

Desde 1999 mais de um milhão de chechenos vivem como refugiados tendo morrido mais 100.000 chechenos, a maioria dos quais civis. Desparecimentos, torturas, violações e execuções extra-judiciais são a norma da acção russa, incluindo o silenciamento, através de assassinatos, de jornalistas independentes e defensores de direitos humanos que se atreveram a denunciar o genocídio dos chechenos.

mAmAdA_mAn disse...

www.motoratasdemarte.blogspot.com